Já Jogamos – Review |The Surge

Com uma pegada “dark/futurista”, The Surge trás a história de Warren, que não tem os movimentos da cintura para baixo e se locomove com a ajuda de uma cadeira de...

Com uma pegada “dark/futurista”, The Surge trás a história de Warren, que não tem os movimentos da cintura para baixo e se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas.  Não fica claro se em algum momento o personagem já chegou a andar mas, na esperança de voltar a “se locomover” sem a ajuda cadeira de rodas, aceita a proposta das Indústrias CREO de ser cobaia em um projeto com exoesqueletos. Para azar de Warren, a cirurgia não ocorre muito bem e ao acordar, se depara com um ambiente totalmente hostil e cheio criaturas e outros funcionários da empresa , que se assemelham à “zumbis robóticos”.  A partir daí,  é necessário descobrir uma forma de desvendar o que realmente está acontecendo na sede da CREO.

REVIEW –  A proposta do game é interessante: após passar por todos os problemas possíveis, voltar a andar de forma duvidosa e ainda virar empregado da CREO obrigado,  Warren encontra pelo caminho basicamente duas criaturas robóticas – uma espécie de drone com raios laser e outros funcionários da empresa trajando exoesqueletos.  Além desses dois inimigos,   o jogo peca por não oferecer uma diversidade de personagens.   Mesmo os “chefões” ou inimigos intermediários, não apresentam grandes mudanças em aparência.  Dependendo do perfil do jogador, essa exacerbada repetição deixa aos pouco a sensação de desânimo, já que para aumentar o nível do núcleo e conseguir mais peças para melhorar o exoesqueleto,  é necessário voltar os mesmos espaços – e duelar contra os mesmos inimigos (drones e  “exoesqueletos zumbis”).  Apesar disso, o jogo ganha ponto por não ser simplório na dificuldade.  O esquema de ataque oferece ao jogador escolher qual parte do inimigo deseja atacar com mais força e isso permite  “dropar” elementos necessários para completar evoluções de equipamentos como armas e o próprio exoesqueleto.

                        

Está de parabéns –  Apesar de apresentar bastante detalhes, não é o visual ou qualidade gráfica que merece destaque no game – é a evolução e opções de melhorar o personagem. Voltando a questão de ser maçante a obrigação de matar os mesmos inimigos infinitas vezes, o que motiva um pouco o jogador é o quadro de habilidades, que oferece combinações interessantes.  Uma dica importante é o jogador buscar aos poucos construir todos os tipos de exoesqueletos, pois cada tipo possui uma determinada atribuição, como defesa, agilidade, mais dano, etc.  Tais mudanças também podem tornar mais fáceis a vitória principalmente contra os chefões, que como já dito, pecam por não serem muito diversificados, mas não poupam nenhum pouco Warren na hora do combate.

O que mais incomodou – Nem mesmo as repetidas criaturas incomodam tanto quanto os desajustes da câmera.  Com uma frequência bastante inconveniente,  o ângulo de visão é alterado sem qualquer comando do jogador. Isso atrapalha e muito as jogadas, principalmente durante as lutas com robôs que possuem 20x o tamanho de Warren.

                        

Produzido pela  Deck13 Interactive, o game foi lançado no último dia 16  para Xbox One, Playstation 4 e PC.

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