Com um enredo envolvente, Sniper Ghost Warrior 3 chama a atenção por inúmeros motivos, mas também não é perfeito. Na pele de Jonathan North, um sniper de elite americano, o jogador tem como função desmembrar um grupo separatista que ameaça a república da Geórgia e ao mesmo tempo, buscar informações sobre a localização de seu irmão e também soldado, Robert North. Com a ajuda da ex companheira, Lygia, Jon aos poucos vai descobrindo novas pistas sobre os planos dos separativas e o que realmente aconteceu com seu irmão.
Gráficos e jogabilidade – Construído em mundo aberto, Sniper Ghost Warrior 3 foge da linha tradicional de games de tiro e oferece ao jogador um amplo leque de opções para conduzir seu jogo – ao mesmo tempo que há as missões principais, o jogador é livre para desbravar o mundo ( e enfrentar as consequências) para conhecer locais e adquirir itens e pistas novas. A ideia realmente funcionou muito bem e atrelado à infinitas possibilidades, o jogo traz ao jogador uma experiência mais completa sobre o universo sniper. Desde o início, as armas disponíveis já apresentam recursos que obrigam o jogador a levar em consideração o vento, distância e altitude de onde está sendo o feito o disparo – aos poucos, novas funções são abertas, como visão noturna, zoom ampliando e outros tipos de projéteis.
Apesar de visivelmente impactante, algumas falhas visuais são frequentes – e, mesmo representando grandes melhorias, o game lembra em muitos detalhes produções típicas de consoles da geração passada, como Xbox360 e Playstation3. As imagens áreas mostrada pelo drone, ferramenta que também pode ser controlada pelo jogador, constantemente tem o aspecto pixeado.
Missões e equipamentos – Algo que realmente funcionou muito bem para o game é ter as missões em uma espécie de diário evolutivo. Apesar de poder desde o início desbravar o mundo, e escolher a melhor estratégia de evoluir no game, a continuação da franquia apresenta missões que ao serem completadas já gera um novo ranking de desempenho. Isso é ótimo por salvar automaticamente o desempenho e também por tornar visível ao jogador o que precisa ser melhorado em seu equipamento antes de prosseguir .
Como já citado, o game apresenta algumas inovações como uma mira muito mais sensível e próxima da realidade do que um sniper realmente tem no cotidiano. Ao longo do game, o jogador tem que qualificando o personagem conforme seu modo de jogo favorito – No modo Sniper apresentar habilidades que melhoram o condicionamento, tempo de mira e até slots extras , o modo warrior é para quem prefere já chegar detonando tudo, mas deve ser usado com cautela, já que há muitas missões que realmente exigem total furtividade. Por fim, o modo ghost personaliza a grade de habilidades para tornar o personagem quase como uma sombra. Na prática, o que dará mais certo é o jogador conquistar um build equilibrada, pois ao longo da história, são apresentados inúmeros graus de dificuldade e quem apenas evolui um tipo de modo, pode se atrapalhar e não conseguir progredir com facilidade.
Conclusão: O game realmente tem falhas – alguns bugs que no decorrer das atualizações devem ser corrigidos e alguns defeitos na qualidade gráfica, mas prende a atenção. Algumas falhas presentes na versão atual, podem também prejudicar a experiência do jogador como reiniciar missões em andamento sem o comando do jogador, travamentos e finalização do game sem motivos aparentes ( mesmo quando o console está a poucos minutos ligado). O carregamento do game também é extremamente lento, levando nos testes até 8 minutos para iniciar por completo e mostrar o progresso do jogador. Mesmo com os defeitos citados e o preço de mercado, é uma boa experiência para quem curte o estilo. Sniper Ghost Warrior 3 já está nas lojas, em versão para XboxOne e Playstation4.